A Fair Trade Commission (Comissão de Negócios Justos) estabeleceu o veredicto de que a SM Entertainment e outras deveriam parar de interferir com as actividades dos JYJ na indústria de entretenimento.
No dia 24 de Julho, a Fair Trade Commission (daqui adiante denominada FTC) deu à ex-agência SM Entertainment e à Korean Federation of Pop Culture and Art Industries (Federação Coreana da Cultura Pop e Indústrias Artísticas - daqui adiante conhecida como KFPCAI) uma ordem de proibição de intervenção nas aparências televisivas e actividades dos JYJ enquanto cantores. JYJ é um grupo criado por Kim Jaejoong, Park Yoochun e Kim Junsu, que eram inicialmente parte do grupo de ídolos de 5 membros TVXQ e deixaram o grupo em 2009 devido a problemas relativos a cláusulas ilegais no seu contrato exclusivo.
A FTC afirmou, “JYJ lançaram o seu primeiro álbum em Outubro de 2010 e tentaram retomar as suas actividades enquanto cantores, mas a SM e a KFPCAI interferiram com as suas actividades na indústria de entretenimento ao lançarem uma nota oficial em que exigia a todos os da indústria para se absterem de convidar ou permitir que os JYJ apareçam em programas de televisão ou de distribuir os seus álbuns e músicas online. A nota oficial foi lançada através da KFPCAI e enviada para 26 titulares de licença na indústria, incluindo 3 companhias televisivas principais, 6 companhias a cabo relacionadas com notícias de kpop e entretenimento, e muitas companhias de distribuição de álbuns e músicas online.”
Nestas notas, a KFPCAI incluiu apenas a parte da história da SM e avisou que se estas companhias não restringissem as actividades dos JYJ ficariam então implicadas nos problemas legais dos JYJ e estariam a fazer retroceder a Hallyu e a cultura pop.
Um representante da FTC comentou, "Apesar das vendas altas dos álbuns dos JYJ, as suas actividades enquanto cantores eram restritas na Coreia, e tinham de promover em áreas onde a influência da SM era menor, como dramas, musicais e anúncios publicitários."
SM também pediu à Warner Music Korea, a distribuidora do primeiro álbum dos JYJ em 2010, para parar com a distribuição do álbum do grupo.
Eles continuaram a explicar “Considerando a influência que a SM Entertainment tem como uma das três maiores agências de entretenimento coreanas, assim como a natureza específica da KFPCAI enquanto organização dentro da indústria de entretenimento, a nota oficial lançada colocou um monte considerável de pressão nos destinatários", e "Apesar de as vendas dos álbuns dos JYJ ultrapassarem as 90,000 cópias, eles tiveram as suas actividades enquanto cantores restritas na Coreia, de tal forma que não podiam aparecer em programas de música ou entretenimento". Eles também afirmaram que "Os JYJ experimentaram cancelamentos de programas de música ou entretenimento, mudanças no ranking de música, e cancelamentos de documentários e sessões de cinema".
A isto a FTC deu uma ordem a proibir a SM Entertainment e a KFPCAI de tentar efectuar qualquer acção destinada a interferir com as actividades dos JYJ. Eles também ordenaram que a KFPCAI notificasse as 12 associações de negócios dentro da sua organização assim como os 26 titulares de licença que receberam a nota a informar sobre as medidas de correcção que tomaram lugar.
FTC afirmou também que, “Este incidente é significante visto que proíbe uma agência de entretenimento de alta escala de usar a sua influência e de trabalhar com uma associação de negócios para proibir as actividades das celebridades que estão neste momento numa disputa legal com a agência," e "Esperamos que este veredicto venha a lançar uma luz para acções ilegais semelhantes que podem estar a ocorrer na indústria."
Traduzido para Português por: LMitsuki
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